sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Quase perfeita vida.
Não me sinto mulher perto de ti. Não me sinto viva ao seu lado! O sexo que
antes prazeroso se tornou comum e ordinário, caíram no tédio do dia-a-dia.
Mas Sinto muito, se eu não o satisfiz da forma que você gostaria! Obrigando-o a procurar prostíbulos infernais para satisfazer seus desejos que eu uma semi-mulher não consegue satisfazer; Não meu amor, não se preocupe comigo e não repare no papel úmido e desbotado em que lhe deixo estas palavras, minhas lágrimas deram a ela estas características. Sim estava chorando quando foi escrita e com certeza a minha alma chorará enquanto existir.
Desculpe-me! Por favor, me perdoe! Mas fiz isto por nós dois! Os sintomas de encontrar uma mulher, sua mulher, morta ao chão não são os melhores! Mas o que você está sentindo não é este sintoma, faz parte de meu favor que fiz por ti! O favor que irá retribuir tudo o que fizestes por mim todos esses anos. O vinho que tomou a pouco, não era diferente das doses que por costume você tomava. A diferença é que estava envenenado com o meu amor, o veneno mais letal. O veneno de uma mulher que não amou e nunca se sentiu amada. Faça de mim ó meu doce marido, o seu leito de morte, para que os curiosos não comentem sobre o nosso casamento arranjado. E antes de se entregar, meu quase perfeito marido, trate de se desfazer desta carta imunda de sentimentos de uma falecida para que ninguém saiba a verdadeira causa de nossa morte.
Para que ninguém tenha conhecimento da dor de uma quase-mulher que nunca amou seu quase perfeito marido. Para que ninguém saiba como é matar e morrer por um amor cego. Um amor dourado. Farei de ti, meu grande marido, o meu próprio Romeu! E eu serei sua eterna Julieta de faces.
- Adeus.
domingo, 8 de novembro de 2009
Instante.
Amar não é pra fracos. Amar é pra puros de coração, que movem montanhas por aqueles que amam! Não somos fracos! Somos apenas altruístas de mais pra compreender que há pessoas que não nos merecem.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Fragilidade.
Em uma manha qualquer, estava eu, ao aconchego das suaves brisas de primavera ao deleito de uma aconchegante cadeira simples e rústica localizada ao extremo norte de uma praça, atento aos pássaros e aos sons que a natureza produzia ao decorrer do tempo.
Momentaneamente em um desvio vagaroso e com uma sonolência no olhar, pude notar um senhor, todo frágil e quebradiço, com umas vestes que caracterizavam sua idade e sua moral! Ele vestia uma camisa de algodão bege desgastada pelo tempo e pelo numero de lavagens que representavam sua fraqueza em relação aos tempos modernos em que ele vivia, por cima, usava um lindo suéter marrom escuro costurado a mão, que mostravam a presença de alguém que se impõe e defende seus conceitos e valores até o ultimo suspiro. Seus óculos fundos de garrafa também velhos pelo uso demonstravam sua fraqueza em relação à idade em que se encontrava, seus olhos azuis como o lindo e brilhante céu que rodeava a praça direcionados a um objeto em que segurava cuidadosamente com as duas mãos. Uma rosa, uma linda e vermelha rosa, com longo caule com apenas uma folha e vários espinhos; Ele a segurava com tanto cuidado com medo de machucar ou ferir aquela pobre coitada rosa, que a algumas horas iria murchar e secar lentamente até virar cinzas, aquilo parecia não importar para ele e o que ia me deixando mais intrigado.
Lentamente aquele senhor passou a mudar seu olhar, ele olhava para as elevadas construções, para as moças fazendo caminhada, para os homens e seus melhores amigos, e voltava lentamente seu olhar pra pequena e frágil rosa que representava toda a pureza que continha dentro daquele senhor. E de uma forma tão frágil e delicada, aquele senhor que segurava aquela rosa tão firmemente e cautelosamente deixou-lhe escorrer uma lagrima, aquela única e forte lagrima que escoou pelo seu enrugado rosto e desceu com a mesma força que saiu e despencar ao ar aterrissando sorrateiramente sobra à face da linda pétala vermelha, que absorveu toda a pureza que continha naquela única gota de lagrima.
Junto de sua lagrima, ele despejou sua ultima fala de uma forma tão silenciosa mais ao mesmo tempo tão alta que eu pude entendê-la sem ao menos conseguir ouvi-la, pude enxergar sua angustia ao averiguar os calmos movimentos de seus lábios e sabiamente ele disse:
‘Quando a última árvore cair, quando o último rio secar, quando o último peixe for pescado ai então iremos entender que dinheiro não se come, amor não se compra e vida, nós só temos uma. ’
Por fim, aquele velho senhor que ao olhar leigo parecia um senhor qualquer que segurava aquela flor de um jeito tão doce e cauteloso caiu lentamente para traz como se estivesse flutuando seus olhos se fecharam lentamente até que mesmo de longe notei que sua vida havia chegado ao fim, me dirigi até aquele pobre senhor, retirei de sua mão sua linda rosa vermelha, e a fiz questão de plantar ao lado do banco rústico localizado ao norte daquela praça qualquer, daquele dia qualquer.
A rosa deixada por aquele senhor não morreu como eu esperava, ela viveu, e continua viva até hoje resguardando dentro de si, todos os valores antigos e singelos daquele pobre senhor, enquanto eles existirem, ela viverá.
Após tal acontecimento aquele dia não foi mais um dia qualquer, ele foi notável, ao menos para mim. Foi o dia em que um pobre senhor, de quem eu nada esperava deu seu ultimo aviso, sua ultima fala, seu ultimo suspiro. Que mudou o meu mundo.
Dedicado especialmente a, Carla Fernanda M.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Desapego.
Patéticos. Olhares apaixonados patéticos. Existe coisa pior? Fadado a encarar a sua alma gêmea, em um dia nublado e tênue, em um clima denso e frio. E sentir em pele que o amor; que o amor não existe, amor é uma experiência patética de casais patéticos que acreditam em amor verdadeiro.
Amor? Pra que serve o amor? Quem precisa dele? Eu não.
Eu sou diferente posso estar em qualquer lugar a qualquer momento, posso te encontrar aonde quer que esteja, sinto seu cheiro a quilômetros de distancia. Este sou eu, um predador. Mas não do tipo selvagem, não, por favor, não me confunda, eu faço mais o tipo ‘guia’, indicando o caminho certo e buscando na hora certa, durante todo este tempo que pra mim são eternidades, aprendi que a verdadeira prova de amor não está nos gestos, nem nos agrados, e sim, no puro e mais perfeito sentimento de confiança. Pode parecer um tanto contraditório o que eu digo, o que na realidade é, o amor existe, mas não para mim, para vocês, meros humanos, que necessitam de ‘algo mais’ para se sentirem completos. Ah sim! Aí ele existe, e flui com certa intensidade, para alguns esse sentimento é tão vago e passageiros e para outros é tão forte e intenso. Não gosto de relatar muito este tipo de emoção, me causa náuseas, ao mesmo tempo em que ele consegue ser puro, também pode ser facilmente persuadido a insanidade. Não confio no amor, não confio em ninguém, mesmo não precisando, eu gosto de ter certo desapego a terceiros, isso faz com que não me apaixone nem se quer tenha sentimentos; Ah humanidade, doce e clichê humanidade, vendo vocês vivendo suas vidas inúteis, me causam até um desejo de ter esse gosto, de sentir como funciona este tal amor de que tanta gente morre. Quem sabe se eu sentir posso achar a resposta para a cura, logo será menos trabalho para mim.
Oh! que desapego de minha parte, nem se quer citei meu nome; mesmo não o conhecendo (...) ai na terra vocês humano, me chamam de morte.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Sinner
Me de um nome, um tema, um lugar, um objeto. Que tal uma cena? E eu lhe darei a obra, a poesia, o show. A peça irreal surge do sentimento carnal. O puro desejo nada mais é que a vaidade da Luxúria.
Distração ou ilusão?! Confuso? Faz parte do meu plano.
Disfarces complexos olhares curvados simples e singelos, este sou eu, um pecador disfarçado de anjo.
No momento certo eu lhe darei o meu melhor golpe e você sentira em carne o quanto bom eu sou. E enquanto estiver sentido dor. Eu sentirei prazer.
sábado, 22 de agosto de 2009
A fuga silenciosa
Então me desvencilho do passado ardente em minhas razões, e corro sem rumo por caminhos sem direções, não as procuro no momento, apenas quero correr pra longe, me perder nos horizontes e me encontrar num futuro próximo, busco a minha felicidade em outras oportunidades, mas a cada passo que me afasto mais a dor sufoca meu peito, me falta o ar e me pego pensando em desistir, talvez eu me acomode com a solidão, seja este então meu grande desafio suportar o sofrer sem hesitar. Mas de que me resta à vida sem uma razão para me apegar, um sentido para viver, correr para o nada?! Apenas me serve para espairecer os pensamentos críticos e confusos! Eu quero sentir em meu corpo a intensidade e a paixão de viver, quero latejar por um amor, quero buscar o que falta em mim para que eu possa-me sentir completa, plena como a misera gotícula de água que caiu em minha janela, tão leve, tão simples e pura, que prazer delicioso, que sensação maravilhosa, algo tão manipulável, ser tão difícil de ser retratado, mas tão fácil de ser admirado, no correr por um destino certo, suspiro por dias melhores, a certeza de encontrá-los se torna cada vez mais visível em minha vida, posso trilhar meu caminho com diversos objetivos, quero a liberdade d’alma viver por simples viver, amar para o verdadeiro amor encontrar, vivenciar cada instante e cada momento como se fossem únicos e verdadeiros, sentir a chama de cada paixão arder intensamente em mim, e quando tudo isso eu alcançar o meu fabuloso e inesperado fim, eu poderei ter, e deste mundo confuso e desumano por completo me soltarei
Escrito por: Lyha Fernanda José e Kláuss Prado
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Dady ♥
Aquele verão foi um novo começo, um novo fim.
Quando olho para trás, lembro-me dos momentos que passamos juntos, dos gritos enfurecidos de papai, que se espalhavam pela casa em forma de compaixão, e sei que um pedacinho das minhas férias de 2009, pertenceu a um homem só.
Quem mais me amaria da forma que ele amou?
Papai era assim, isso era típico, e eu o amava.
em memória ao meu falecido pai, 02/02/2009. ♥
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Título:
Mas não há, não para mim.
Pra você pode haver mais que palavras, pode conter sentimentos ou emoções, mas não para mim.
Palavras mortas, nada mais nada menos, eu apenas as recolhi de algum lugar vazio e as ordenei, até que se tornassem algo sem valor, apenas contradizo meu pensamento, e chego a lugar nenhum.
e aqui se vai o ultimo suspiro da minha sanidade, cruzando as linhas de pensamentos, ultrapassando barreiras sociais e por fim dizendo:
terça-feira, 28 de julho de 2009
Uma Tarde de Sucetibilidade.
Foi uma tarde de suscetibilidade eu estava claramente alegre, ao leito da cama desfrutando das delicias que a tecnologia pode oferecer. Musica, vídeo e a famosa Comunicação rápida e fácil para com o mundo!
O clima temperado, estava um tanto agradável o que me deixava mais confortável e despreocupado com os perigos que o mundo nos submete.
A fome pra mim sempre foi algo psicológico, quando eu estou alegre, eu estou com fome, quando bate a triste, não podemos esquecer a nossa grande amiga e companheira fome, ela chega de mansinho como quem não quer nada, e quando você cai em si, esta balbuciando por guloseimas seja elas quindins frescos ou até mesmo um belo e gorduroso pedaço de pizza do dia anterior... Com a fome satisfeita, pude voltar ao meu leito de descanso e retomar meu poder dentro a Internet!
Distraído e reflexivo era como eu estava no momento, em que um som, vindo de fora me chamou a atenção, um homem avistei, não o conhecia, mais pude deduzir suas intenções, sim era um assalto.
Como todo grande covarde, a primeira reação foi, POLICIA, em um ato desesperado me joguei da cama para o chão estilo ‘MISSÃO IMPOSSIVEL’, não podia ser notado, tinha que agarrar o telefone me trancar e esperar que a segurança do nosso estado fosse competente suficiente de me encontrar e me tirar daquela enrascada.
Preso ao banheiro conseguia ouvir, ele, com sua cerra cerrando as grades da janela, tentando entrar a todo custo, pronto para o que der e vier. Gradativamente meus batimentos cardíacos aumentavam, e eu não conseguia me conter que aquele poderia ser o meu fim! Em um ato de vida ou morte, me destranquei e corri para forra, corri como se estivesse em uma maratona, pessimista, achei que não iria conseguir, mais consegui, eu sai de casa, e é um tanto irônico dizer, mais quando sai para a rua, a policia estava passando no exato momento! Não teve outra, eu os parei! E o fiz com que entrassem, de mãos armadas a escolta policial entro em minha residência, esperando encontrar um assassino sem coração pronto para cometer uma chacina, bem mas infelizmente não foi isso que eles encontraram, o tal assassino de que eu queria a caveira era apenas um pintor. Um pobre pintor ganhando o seu pão de cada dia, bom a primeira coisa que pensei foi, nossa que sorte estou bem, mas depois veio o sentimento de culpa em relação ao pintor, e esperando não haver nenhum tipo de rancor depois do mal entendido fui me desculpar, bem eu fui esnobado, ele me caracterizou algo que não era. Fui sádico, dei risada perante seu desabafo de rancor, e voltei calmamente para meu leito e vi que nem tu é o que parece ser.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Pensamentos Infelizes.
Inutilmente fui para o colégio e tentei ser o melhor aluno da classe.
Inutilmente fui elogiado, por ser o melhor aluno da classe, e o mais sabio
Inutilmente me senti útil, me senti valido e por miseros 2 minutos eu pensei em como
pensar em ser útil é um ato tão inutil.
Porque ?!
Por que nesses miseros 2 Minutos de Autopiedade e compaixão que tive para comigo mesmo,
foram os que eu consegui raciocinar que você é útil quando faz algo realmente últil, e não porque acerta um questionario de respostas um tanto que mediocres!
Me sentiria útil se salvace um gato de uma árvore, ou uma gentil senhora de um acidente de carros ou até mesmo um conseguir conter uma PAMDEMIA MUNDIAL! sim eu exagero.
Mas retomando, enquanto eu perdia meus 2 minutos, de autopiedade comigo mesmo, eu percebi que eu poderia estar usando-o para algo realmente últil! Naquele momento me senti um completo idiota e fraco por ter nessecidade, falta e vontade de sentir útil.
A utilidade so vem através dos atos que são feito para terceiros, ou seja você nessecita de outra pessoa para se sentir bem consigo mesmo! Um tanto patético, não ?!
Bom depois de toda minha reflexão e dos 20% de aula de biologia perdidos, eu cheguei a uma conclusão de que eu sou um tanto vulneravel, ou até mesmo fraco! e cheguei a conclusão tamben de que não sei como os musgos se reproduzem! Foi a parte da aula que eu perdi.
Bom eu precisava vir aqui compartilhar isso com os leitores, e tamben é um alivio pra minha consciencia! HAHA
;*
( ERROS GRAMATICAIS A PARTE )
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Sinestesia Musical
Musica, nos transmite para um mundo diferente sem ter que dar 1 passo, ou simplesmente
nos faz sentir coisas, sensações que só ela nos faz sentir.
O som a leveza, que nos transcende, pode fazer com que nos sinta leve, triste, amável ou até mesmo um completo sem coração. A sua silenciosa persuasão tem o poder de definir nossos gostos e mentes, selecionar hábitos e nos redefinir de acordo com sua batida, seu ritmo, até que entremos em harmonia, seja ela uma batida densa ou leve, entramos em transi com o som e deixamos ser guiados paralelamente para um universo onde nos queremos estar, onde tudo é perfeito e nada pode nos atrapalhar a viver, onde não precisamos lutar contra os medos, e apenas ser feliz e nada pode acabar com este prazer que é estar em harmonia consigo mesmo. Ñão apenas ouça a musica,
a viva!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Cômodismo
Acreditamos no que é mais concreto e plausível, cremos no que é mais cômodo,
e vivemos uma vida que seja fácil?!
- NÃO.
é completamente instável, tudo inconstante, nada é perfeito, e ninguém muda, logo isto se torna fato.
Um alcoólatra que cumpre sua estadia numa clinica de reabilitação, quando sai dela não deixa de ser alcoólatra. Ela apenas passa a não beber porque tem um pingo que seja de misericórdia por sua vida infeliz.
''Nada é perfeito; Vivemos o que temos que viver; A vida não é justa''
Essas frases feitas, usadas no cotidiano social, até parecem reais, ou validas, basta você estar pronto para aceitá-las, a partir dai você passa a enxergar a vida com outros olhos.
Ou talvez não, quem sou eu pra dizer?! Os Humanos são inconstantes, e alem do mais a humanidade me assombra.
eu realmente nem sei o que eu estou dizendo; apenas gosto de dizer .
quinta-feira, 18 de junho de 2009
DO-MES-TI-CAR
Escrever! Um dom, uma arte ou até mesmo um simples ato.
Os autores de maior 'importância' que estão presentes na literatura cotidiana estão com o tempo adquirindo um caráter mimético que de certo forma chega a ser perturbador, os livros por gênero, seguem uma linha de raciocínio que se tornam tão costumeiro para os leitores que acaba se tornando algo sem valor, padrão.
As criticas em si, nos ajudam a melhorar algo em que podemos melhorar, recebo diversas criticas em relação ao que escrevo, mais como sempre digo, 'sabe de uma coisa ?! Eu não dou a mínima', e realmente não dou, sou confuso logo o que escrevo será confuso, é um silogismo barato mais não deixa de ser o correto! Digamos que para me entender a partir do que escrevo tem que se saber o básico sobre mim.
- Uma duvida! Como conhecer o básico sobre você sendo que para entender o que você escreve necessito lhe conhecer?
De fato! É necessário, mais naturalmente ao longo do que escrevo, eu deixo rastros, vestígios de mim, do que penso, e do que sinto, se sou incomum, instável, ou até mesmo um libertino por natureza.
Mais o interessante que não é necessário entender, e sim se comover, procurar semelhanças, ou até mesmo respostas, o que lhe convém para ser mais direto.
Confuso não?! Mais como eu digo e repito, ' Eu não dou a Mínima. '
Não me entenda mal, me importo para com os seus pensamentos, mais nem por isso irei domesticar os meus.
sábado, 13 de junho de 2009
Indiferença.
Hoje logo cedo, acordei com um sentimentalismo barato empregado em meu corpo, era quase que lastimáveis aquelas sensações e sentimentos, não conseguia acreditar que era possível sentir tudo que eu senti naqueles miseráveis 35 minutos de compaixão.
Andando pelos quartos vazios, eu percebi que eles eram cheios, mais meu ódio e meu egocentrismo, me cegava de todos que ali circulavam, não podia velos não podia senti-lo, só podia ver como eles eram baixos, é como se todos eles ali rodeados deveriam estar agradecidos a minha presença. Não conseguia ter compaixão por eles apenas, ódio e lastima, nunca pude entender tal sentimento e porque deveria senti-lo e muito menos por quem senti-lo, apenas sentia.
Estranho é ver que, meu cachorro, um animal, que se encontrava ali deitado em um canto sujo, dormindo e tão concentrado, que um simples suspiros poderiam desperta-lo; ao observar-lo consegui notar que não conseguia me sentir superior a uma simples criatura que não possuía nem de longe as mesmas virtudes que eu, não consegui enteder, nem ao menos achar tal resposta, apenas aceitei o fato de um ser tão inferior conseguir ter meu agrado.
Ignorando meus miseráveis pensamentos, que agora eram amorosos e criteriosos procurei dentro de mim, o que me tornava tão especial pra não poder ser adorável com as pessoas que me cercam, outra vez a resposta não pode ser encontrada; foi um vazio sem fim, não consegui pensar em nada, apenas vazio.
Senti-me instável com aquilo me tornando paralisado, nem o frio que circulava pelo meu corpo podia ser sentido, aquilo foi se tornando redundante e monótono, até quando o tão esperado segundo se passou me trazendo de volta pra realidade monárquica que era minha vida, cheia de reis e rainhas imaginários, e me pergunto se isto é correto ou muito menos saudável?
Não sei, apenas me sinto bem vivendo nesta monarquia implacável me sinto inabalável, estando no status que estou, acho que isto me torna o tal egocêntrico que tanto sou chamado. Mais sabe de uma coisa? Eu não dou à mínima.
sábado, 6 de junho de 2009
Like Magic
Como mágica, os olhos ofuscantes e deprimidos, de um pesadelo abundante, se enche de cores e brilho, exaltando a emoção de um coração que vive a intensa vontade de um endless love. ( Amor infinito).
Mais não tem a coragem, de recitar os poemas resguardados por si só, dentro de seu eu inconstante; É de fato deprimente que se possamos enxergar o amor, e não querer exaltá-lo e dizer ao mundo ao seu redor, que você ama, por puro pudor ou coragem. Bastam palavras e sentimentos, para que tudo se solte e você viva, o que realmente você nasceu pra viver, literalmente nasceu pra sentir a mudança de cor e brilho nos olhos e o arder do amor no coração para satisfazer o que nenhum outro sentimento consegue, a fome e o desejo de estar perto de sentir se amado por quem realmente lhe ama, de desejar o infinito a alguém e saber que este infinito esta sendo desejado pra ti também, isso para mim e mais que amor, é algo indescritível que só se sente quando os corações sucetivamente se encontram e se amam, como mágica.
Hope u enjoy, cya ppl
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Simbolismo Excêntrico [não editado.]
Devo pagar por aquilo que é chamado
excentricidade e minha vontade de evoluir
Eu ouvi dizer que todos eles dizem que eu tenho coração,
mas coração, não é tudo o que eu preciso, muito menos
o que eu quero, quero apenas viver intensamente as loucuras de
um amanha sem fim, cheio de esperança, e de uma vivacidade que não seje fugaz,
mais sim eterna.
c ya ppl
[ tentando definir uma fonte padrão. ]
Simbolismo Excêntrico
excentricidade e minha vontade de evoluir
Eu ouvi dizer que todos eles dizem que eu tenho coração,
mas coração, não é tudo o que eu preciso.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
As Caridades odiosas
(...)Foi em uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade? Eu passava pela rua depressa, emaranhada nos meus pensamentos, como às vezes acontece. Foi quando meu vestido me reteve: alguma coisa se encanchara na minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de uma mão pequena e escura. Pertencia a um menino a que a sujeira e o sangue interno davam um tom quente de pele. O menino estava de pé no degrau da grande confeitaria. Seus olhos, mais do que suas palavras meio engolidas, informavam-me de sua paciente aflição. Paciente demais. Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto. Um pouco aturdida eu o olhava, ainda em dúvida se fora a mão da criança o que me ceifara os pensamentos.-Um doce, moça, compre um doce pra mim.Acordei finalmente. O que estivera pensando antes de encontrar o menino? O fato é que o pedido deste pareceu cumular uma lacuna, dar uma resposta que podia servir para qualquer pergunta, assim como uma grande chuva pode matar a sede de quem queria uns goles de água.Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possivelmente algum conhecido tomava sorvete, entrei, fui ao balcão e disse com uma dureza que só Deus sabe explicar: um doce para o menino.De que tinha eu medo? Eu não olhava a criança, queria que a cena, humilhante para mim, terminasse logo. Perguntei-lhe: que doce você...Antes de terminar, o menino disse apontando depressa com o dedo: aquelezinho ali, com chocolate por cima. Por um instante perplexa, eu me recompus logo e ordenei, com aspereza, à caixeira que o servisse.-Que outro doce você quer? Perguntei ao menino escuro.Este, que mexendo as mãos e a boca ainda esperava com ansiedade pelo primeiro, interrompeu-se, olhou-me um instante e disse com delicadeza insuportável, mostrando os dentes: não precisa de outro não. Ele poupava a minha bondade.-Precisa sim, corte eu ofegante, empurrando-o para a frente. O menino hesitou e disse: aquele amarelo de ovo. Recebeu um doec em cada mão, levantando as duas acima da cabeça, com medo talvez de apertá-los. Mesmo os doces estavam tão acima do menino escuro. E foi sem olhar para mim que ele, mais do que foi embora, fugiu. A caixeirinha olhava tudo:-Afinal, uma alma caridosa apareceu. Esse menino estava nesta porta há mais de uma hora, puxando todas as pessoas que passavam, mas ninguém quis dar.Fui embora, com o rosto corado de vergonha. De verogonha mesmo? Era inútil querer voltar aos pensamentos anteriores. Eu estava cheia de um sentimento de amor, gratidão, revolta e vergonha. Mas, como se costuma dizer, o sol parecia brilhar com mais força. Eu tivera a oportunidade de... E para isso fora necessário um menino magro e escuro... E para isso fora necessário que outros não lhe tivessem dado um doce.E as pessoas que tomavam sorvete? Agora, o que eu queria saber com autocrueldade era o seguinte: temera que os outros me vissem ou que os outros não me vissem? O fato é que, quando atravessei a rua, o que teria sido piedade já se estrangulara sob outros sentimentos. E, agora sozinha, meus pensamentos voltaram lentamente a ser os anteriores, só que inúteis.
- Por Clarice Lispector, realmente perfeito, em sua homenagem :)
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Recaidas
Triste e dacadente foram se tornando meus pensamentos e olhares ao decorrer dos segundos, me deparei com um clarão de idéias em minha mente, achei estranho, tentei associar meus pensamentos com meus sentimentos, fui erradicado por mim mesmo. Até o momento em que decidi, seguir a musica que se passava silenciosamente dentro de mim e passei a sentir o calor exalado pelo meu corpo aquela sensação foi única e maravilhosa, não podia ser esquecida, tinha que ser eternizada, por meio das palavras eu posso expressar o que sinto e o que penso, e eternizar um sentimento.
Planos Imperfeitos
Apenas concentrando em ideais perdidos, hoje estou aqui, simples e com um propósito, re-re-re-fazer todos os meus conceitos, isto parece impertinente na visão de um critico, mais não para mim.
Me sinto com a total liberdade de remodelar minhas idéias e crenças, elas são todas minhas, elas são todas simples e brutas.
Vai ser como extrair o mais puro sentimento de uma doce criança e converte-los em ideais sociais, é um trabalho e tanto. Mas me sinto digno deste trabalho! Tanto quanto acho que todos nós somos dignos a fazer o que realmente cremos que devemos fazer; Meus pensamentos são confusos (...)
Mas concerteza eles são validos, e são inestimáveis a uma única pessoa, a mim.
Não corra, ande; Não voe, flutue; Não desapareça, cresça; Não estime, o Inestimável.