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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cômodismo

Acreditamos no que é mais concreto e plausível, cremos no que é mais cômodo,
e vivemos uma vida que seja fácil?!
- NÃO.
é completamente instável, tudo inconstante, nada é perfeito, e ninguém muda, logo isto se torna fato.
Um alcoólatra que cumpre sua estadia numa clinica de reabilitação, quando sai dela não deixa de ser alcoólatra. Ela apenas passa a não beber porque tem um pingo que seja de misericórdia por sua vida infeliz.
''Nada é perfeito; Vivemos o que temos que viver; A vida não é justa''
Essas frases feitas, usadas no cotidiano social, até parecem reais, ou validas, basta você estar pronto para aceitá-las, a partir dai você passa a enxergar a vida com outros olhos.
Ou talvez não, quem sou eu pra dizer?! Os Humanos são inconstantes, e alem do mais a humanidade me assombra.

eu realmente nem sei o que eu estou dizendo; apenas gosto de dizer .

quinta-feira, 18 de junho de 2009

DO-MES-TI-CAR

Escrever! Um dom, uma arte ou até mesmo um simples ato.
Os autores de maior 'importância' que estão presentes na literatura cotidiana estão com o tempo adquirindo um caráter mimético que de certo forma chega a ser perturbador, os livros por gênero, seguem uma linha de raciocínio que se tornam tão costumeiro para os leitores que acaba se tornando algo sem valor, padrão.
As criticas em si, nos ajudam a melhorar algo em que podemos melhorar, recebo diversas criticas em relação ao que escrevo, mais como sempre digo, 'sabe de uma coisa ?! Eu não dou a mínima', e realmente não dou, sou confuso logo o que escrevo será confuso, é um silogismo barato mais não deixa de ser o correto! Digamos que para me entender a partir do que escrevo tem que se saber o básico sobre mim.
- Uma duvida! Como conhecer o básico sobre você sendo que para entender o que você escreve necessito lhe conhecer?
De fato! É necessário, mais naturalmente ao longo do que escrevo, eu deixo rastros, vestígios de mim, do que penso, e do que sinto, se sou incomum, instável, ou até mesmo um libertino por natureza.
Mais o interessante que não é necessário entender, e sim se comover, procurar semelhanças, ou até mesmo respostas, o que lhe convém para ser mais direto.
Confuso não?! Mais como eu digo e repito, ' Eu não dou a Mínima. '
Não me entenda mal, me importo para com os seus pensamentos, mais nem por isso irei domesticar os meus.

sábado, 13 de junho de 2009

Indiferença.

Hoje logo cedo, acordei com um sentimentalismo barato empregado em meu corpo, era quase que lastimáveis aquelas sensações e sentimentos, não conseguia acreditar que era possível sentir tudo que eu senti naqueles miseráveis 35 minutos de compaixão.

Andando pelos quartos vazios, eu percebi que eles eram cheios, mais meu ódio e meu egocentrismo, me cegava de todos que ali circulavam, não podia velos não podia senti-lo, só podia ver como eles eram baixos, é como se todos eles ali rodeados deveriam estar agradecidos a minha presença. Não conseguia ter compaixão por eles apenas, ódio e lastima, nunca pude entender tal sentimento e porque deveria senti-lo e muito menos por quem senti-lo, apenas sentia.

Estranho é ver que, meu cachorro, um animal, que se encontrava ali deitado em um canto sujo, dormindo e tão concentrado, que um simples suspiros poderiam desperta-lo; ao observar-lo consegui notar que não conseguia me sentir superior a uma simples criatura que não possuía nem de longe as mesmas virtudes que eu, não consegui enteder, nem ao menos achar tal resposta, apenas aceitei o fato de um ser tão inferior conseguir ter meu agrado.

Ignorando meus miseráveis pensamentos, que agora eram amorosos e criteriosos procurei dentro de mim, o que me tornava tão especial pra não poder ser adorável com as pessoas que me cercam, outra vez a resposta não pode ser encontrada; foi um vazio sem fim, não consegui pensar em nada, apenas vazio.

Senti-me instável com aquilo me tornando paralisado, nem o frio que circulava pelo meu corpo podia ser sentido, aquilo foi se tornando redundante e monótono, até quando o tão esperado segundo se passou me trazendo de volta pra realidade monárquica que era minha vida, cheia de reis e rainhas imaginários, e me pergunto se isto é correto ou muito menos saudável?

Não sei, apenas me sinto bem vivendo nesta monarquia implacável me sinto inabalável, estando no status que estou, acho que isto me torna o tal egocêntrico que tanto sou chamado. Mais sabe de uma coisa? Eu não dou à mínima.

sábado, 6 de junho de 2009

Like Magic

Como mágica, os olhos ofuscantes e deprimidos, de um pesadelo abundante, se enche de cores e brilho, exaltando a emoção de um coração que vive a intensa vontade de um endless love. ( Amor infinito).
Mais não tem a coragem, de recitar os poemas resguardados por si só, dentro de seu eu inconstante; É de fato deprimente que se possamos enxergar o amor, e não querer exaltá-lo e dizer ao mundo ao seu redor, que você ama, por puro pudor ou coragem. Bastam palavras e sentimentos, para que tudo se solte e você viva, o que realmente você nasceu pra viver, literalmente nasceu pra sentir a mudança de cor e brilho nos olhos e o arder do amor no coração para satisfazer o que nenhum outro sentimento consegue, a fome e o desejo de estar perto de sentir se amado por quem realmente lhe ama, de desejar o infinito a alguém e saber que este infinito esta sendo desejado pra ti também, isso para mim e mais que amor, é algo indescritível que só se sente quando os corações sucetivamente se encontram e se amam, como mágica.


Hope u enjoy, cya ppl

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Simbolismo Excêntrico [não editado.]

Devo pagar por aquilo que é chamado

excentricidade e minha vontade de evoluir

Eu ouvi dizer que todos eles dizem que eu tenho coração,

mas coração, não é tudo o que eu preciso, muito menos

o que eu quero, quero apenas viver intensamente as loucuras de

um amanha sem fim, cheio de esperança, e de uma vivacidade que não seje fugaz,

mais sim eterna.


c ya ppl



[ tentando definir uma fonte padrão. ]

Simbolismo Excêntrico

Devo pagar por aquilo que é chamado
excentricidade e minha vontade de evoluir
Eu ouvi dizer que todos eles dizem que eu tenho coração,
mas coração, não é tudo o que eu preciso.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Conto "As Caridades Odiosas"
As Caridades odiosas

(...)Foi em uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade? Eu passava pela rua depressa, emaranhada nos meus pensamentos, como às vezes acontece. Foi quando meu vestido me reteve: alguma coisa se encanchara na minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de uma mão pequena e escura. Pertencia a um menino a que a sujeira e o sangue interno davam um tom quente de pele. O menino estava de pé no degrau da grande confeitaria. Seus olhos, mais do que suas palavras meio engolidas, informavam-me de sua paciente aflição. Paciente demais. Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto. Um pouco aturdida eu o olhava, ainda em dúvida se fora a mão da criança o que me ceifara os pensamentos.-Um doce, moça, compre um doce pra mim.Acordei finalmente. O que estivera pensando antes de encontrar o menino? O fato é que o pedido deste pareceu cumular uma lacuna, dar uma resposta que podia servir para qualquer pergunta, assim como uma grande chuva pode matar a sede de quem queria uns goles de água.Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possivelmente algum conhecido tomava sorvete, entrei, fui ao balcão e disse com uma dureza que só Deus sabe explicar: um doce para o menino.De que tinha eu medo? Eu não olhava a criança, queria que a cena, humilhante para mim, terminasse logo. Perguntei-lhe: que doce você...Antes de terminar, o menino disse apontando depressa com o dedo: aquelezinho ali, com chocolate por cima. Por um instante perplexa, eu me recompus logo e ordenei, com aspereza, à caixeira que o servisse.-Que outro doce você quer? Perguntei ao menino escuro.Este, que mexendo as mãos e a boca ainda esperava com ansiedade pelo primeiro, interrompeu-se, olhou-me um instante e disse com delicadeza insuportável, mostrando os dentes: não precisa de outro não. Ele poupava a minha bondade.-Precisa sim, corte eu ofegante, empurrando-o para a frente. O menino hesitou e disse: aquele amarelo de ovo. Recebeu um doec em cada mão, levantando as duas acima da cabeça, com medo talvez de apertá-los. Mesmo os doces estavam tão acima do menino escuro. E foi sem olhar para mim que ele, mais do que foi embora, fugiu. A caixeirinha olhava tudo:-Afinal, uma alma caridosa apareceu. Esse menino estava nesta porta há mais de uma hora, puxando todas as pessoas que passavam, mas ninguém quis dar.Fui embora, com o rosto corado de vergonha. De verogonha mesmo? Era inútil querer voltar aos pensamentos anteriores. Eu estava cheia de um sentimento de amor, gratidão, revolta e vergonha. Mas, como se costuma dizer, o sol parecia brilhar com mais força. Eu tivera a oportunidade de... E para isso fora necessário um menino magro e escuro... E para isso fora necessário que outros não lhe tivessem dado um doce.E as pessoas que tomavam sorvete? Agora, o que eu queria saber com autocrueldade era o seguinte: temera que os outros me vissem ou que os outros não me vissem? O fato é que, quando atravessei a rua, o que teria sido piedade já se estrangulara sob outros sentimentos. E, agora sozinha, meus pensamentos voltaram lentamente a ser os anteriores, só que inúteis.


- Por Clarice Lispector, realmente perfeito, em sua homenagem :)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Recaidas

Meus sentimentos se desabaram, não foi comum, muito menos normal, me senti vago.
Triste e dacadente foram se tornando meus pensamentos e olhares ao decorrer dos segundos, me deparei com um clarão de idéias em minha mente, achei estranho, tentei associar meus pensamentos com meus sentimentos, fui erradicado por mim mesmo. Até o momento em que decidi, seguir a musica que se passava silenciosamente dentro de mim e passei a sentir o calor exalado pelo meu corpo aquela sensação foi única e maravilhosa, não podia ser esquecida, tinha que ser eternizada, por meio das palavras eu posso expressar o que sinto e o que penso, e eternizar um sentimento.

Planos Imperfeitos

Apenas concentrando em ideais perdidos, hoje estou aqui, simples e com um propósito, re-re-re-fazer todos os meus conceitos, isto parece impertinente na visão de um critico, mais não para mim.
Me sinto com a total liberdade de remodelar minhas idéias e crenças, elas são todas minhas, elas são todas simples e brutas.
Vai ser como extrair o mais puro sentimento de uma doce criança e converte-los em ideais sociais, é um trabalho e tanto. Mas me sinto digno deste trabalho! Tanto quanto acho que todos nós somos dignos a fazer o que realmente cremos que devemos fazer; Meus pensamentos são confusos (...)
Mas concerteza eles são validos, e são inestimáveis a uma única pessoa, a mim.


Não corra, ande; Não voe, flutue; Não desapareça, cresça; Não estime, o Inestimável.