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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Your love is my drug.

Vá embora. Não, seu amor para mim já está intragável. Me deixe sozinho, vazio em desespero. Logo estarei aos seus pés. Implorando por um pouco mais da droga que só você pode me oferecer: amor. Está droga que para mim é que nem alimento. Sinto fome do seu amor, me sinto desnutrido de compaixão. Tenha misericórdia quando lhe pedir.
- Encha-me!
- Sufoca-me. - Preencha-me. Assim, lentamente, aos poucos, pausadamente, para que eu possa sentir a carnificina que ocorre dentro do meu ser, o prazer do masoquismo por amor. O amar verdadeiro. O sentimento que move barreiras e faz milagres. Aquele que quando tragado acalma a alma e pacifica as tempestades mais nebulosas.

Sempre tive você sempre para mim. Mas o cotidiano me enoja.
- Agora saia!
Não, não quero mais. Por enquanto não. A necessidade me faz falta, o prazer de não ter o que sempre tive. A ausência de poder tocar e sentir seus lábios tão vividos, tão definidos, tão meus. Era como dizia Saint-Exupéry, “A ordem não cria a vida.” A vida não e sim o desespero de quebra dessa realidade. Monótona. Agora que estamos separados meu amor, acredite, eu ainda te amo. E quando estiver em desespero precisando do meu ecstasy lhe chamarei de joelhos para que possa encher-me todo novamente.

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